Eu tinha 13 anos de idade, quando..., calma, não se assuste, vou falar aqui da minha primeira experiência de fé! Continuando, aceitei Jesus aos 13 anos de idade num culto que fui com minha mãe na “Tarde da benção”. Até hoje não sei explicar como foi aquele momento, uma força que atraia meu traseiro para o banco e outra força que me puxava pelos braços, até que quando me dei conta já estava lá na frente de toda a igreja. Começava então minha caminhada e processo de conversão.
Nessa época eu estudava em um colégio público chamado Ministro Nasser em Goiânia, fazia 5ª ou 6ª série. Como todo colégio, sempre existe alunos mais velhos e atrasados que vão apenas pra curtir e atrapalhar o restante da turma.
Certo dia alguns desses alunos “Classe A” estavam compartilhando algo que estava em uma pequena vasilha de vidro. Pegavam aquilo com o maior cuidado e cheiravam muito, e todos foram tomados por uma alegria repentina que invadiu aqueles garotos. Como eu era inocente, nem imaginava o que estava acontecendo e principalmente o que estava por vir. A diretoria do colégio de alguma forma foi avisada de que os garotos estavam se drogando em sala de aula com uma droga chamada “LOLO”. Todos eles foram retirados da classe e levaram uma punição. Mas a história não acaba por aí, “quem foi o(s) cagueta(s), vamos descobrir”, diziam eles, e para minha surpresa fui escolhido para participar da lista dos alunos que iriam levar uma surra no final da aula por ter dedurado.
“Que injustiça, nem mesmo sabia o que eles estavam fazendo e mesmo assim ia cair no pau?” Fiquei indignado, entrei em pânico, fugi mais cedo do colégio e fui embora pra casa. Mas e no dia seguinte? Bem, no dia seguinte contei meu problema pra minha mãe e decidi não ir ao colégio, mas é claro que minha mãe não aceitou aquilo. Ela segurou em minhas mãos olhou nos meus olhos, que por sinal estavam cheios de lágrimas por chorar muito, e ela disse: “Nós vamos orar agora e você vai ficar invisível”. Nesse momento ela me fez rir, pensei “Minha mãe também deve ter cheirado aquele LOLO! Pois bem, peguei o busão e ao descer olha só quem estavam na esquina, os caras do LOLO, falei pronto, é agora, abaixei a cabeça e comecei a dizer “invisível, invisível, invisível”, um deles olhou para o meu lado; comecei a andar mais rápido e falar muito mais rápido, “invisível, invisível, invisível...”. E não é que deu certo, eu ainda estava vivo, aquela semana passou, os dias se passaram e o poder de Deus foi manifestado pra mim naquele dia! Agradeço ao Senhor por continuar nesse processo de conversão e experimentar todos os dias experiências de fé, cada uma mais louca que a outra!
"Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações. Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo." (I Pedro 1: 6-7)
Wbenay Soares.